"Battlefield não precisa de 500 pessoas"
A série de ação Call of Duty da Activision conta atualmente com mais de 500 profissionais dedicados a produzir conteúdos e a fazer outro tipo de ações.
Na concorrência, Battlefield da EA, afirmam não precisar de tal número de pessoas para avançar com a série, para além de colocarem em dúvida a conveniência de trabalhar num jogo com estúdios distruibuídos como faz a Activision. Relembramos que Call of Duty Modern Warfare 3 está a ser produzido pela Infinity Ward com a colaboração da Sledgehammer.
Em entrevista com o Eurogamer, Magnus Troedsson da EA DICE contou que, "Não temos a intenção de ter tal quantidade de pessoas com um produto. Na DICE somos cerca de 200 pessoas e nem toda a gente está a trabalhar neste produto. Contamos com menos gente. Trabalha apenas uma equipa, os programadores do motor gráfico e os consultores."
"Pessoalmente não acredito na produção de videojogos distribuída. Penso que podes conseguir que funcione, mas com este sistema existem mais coisas a perder que vantagens," acrescentou.
"Se a questão é se estamos preparados para continuar a investir para fazer de Battlefield um título ainda maior no futuro, a resposta é um claro que sim," respondeu ele.
Em relação a novos projetos da DICE, sem serem baseados em Battlefield, Troedsson disse que, "Naturalmente que na DICE estamos muito focados nos jogos de Battlefield. É claro que não estou a falar apenas de Battlefield 3. Como estúdio estamos também dedicados em ter a certeza de que não trabalhamos apenas em jogos Battlefield. Faz parte da nossa estratégia, isto para dizer, que queremos no futuro fazer outros jogos."
A beta multiplayer de Battlefield 3 deverá ser disponibilizada no final deste mês, talvez até mesmo nesta semana. O jogo completo deverá chegar às lojas nos últimos dias de outubro.
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