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terça-feira, julho 24, 2012

Crítica do filme O Caçador (The Hunter)

Título Original:
The Hunter

EUA: 2011

Duração:
102 min

Gênero:
Aventura | Drama

Direção: 
Daniel Nettheim

Roteiro: 
Julia Leigh (Romance), Wain Fimeri (Adaptação) e Alice Addison


Elenco: 
Willem Dafoe (Martin David)
Sam Neill (Jack Mindy)
Frances O'Connor (Lucy Armstrong)
Sullivan Stapleton (Doug)
Callan Mulvey (Rival do caçador)
Morgana Davies (Sass Armstrong)
Finn Woodlock (Bike Armstrong)

Ações voltadas á seu antigo passado ao ver as paisagens da Tasmânia em busca do último Tigre Tasmaniano? O Velho caçador já sabe o que faz á muitos anos, porém, este novo trabalho o faz mudar o seu ponto de vista.

Martin David (Willem Dafoe) acaba de receber outro trabalho para uma estranha empresa biotecnológica que estão atrás do último Tigre Tasmaniano, fazendo partir em rumo ao objetivo como qualquer outro trabalho que tenha feito. Á própria empresa arranja um quarto em uma casa de família, a qual sem outras opções, passa a ficar na casa, fazendo assim o início da sua missão.

Com a convivência de uma família com problemas, passa a reconhecer e ajudar ela, começando a deixar sua missão até o fim da tarde. A população da área já o suspeita pela vinda objetivada á busca do prêmio do extinto Tigre, fazendo ter alguns conflitos com opositores da região.

O clima e paisagem das florestas próximas foram ignoradas até possuir um certo relacionamento com a família da casa, após um aviso de novos caçadores em busca da alta quantia pelo animal, volta á procura do extinto tigre, investigando importuno o desaparecimento do marido de Lucy Armstrong (Frances O'Connor) que lhe chamou atenção por também se tratar do tal animal extinto.

Um típico filme calmo, focado nas ações de um caçador a procura do Tigre Tasmaniano, o cenário foi destacado pela região de agricultura e relevo, típico das antigas primeiras colônias da Tasmânia como Risdon Cove e Hobart que é marca deste estado na Austrália.

Poucas emoções do caçador são demonstradas, o seu passado não é mencionado, porém, é interferido o seu trabalho após conviver com as dificuldades da família.

Final como qualquer outro drama, entretanto, foi decisivo pela perda de algo que nunca sentiu, e o atingiu após longos dias nas florestas.

Conclusão: Á vinda de um mercenário em uma pequena região da Tasmânia, que mesmo buscando cumprir sua missão, passa a conviver com uma família que o comove como nunca sentiu antes. Um filme calmo, embora tenha pequenos conflitos com um grupo local e a disputa pelo extinto animal, não possui tal ação e aventura como alguns imaginaram.

Crítica por: Gustavo

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Autor: Gustavo Padilha
Crítico, escritor, ultra-romântico, poeta. Embora o blog não seja nada sobre literatura, procuro não deixar os velhos costumes de lado. Posto notícias de jogos desde 2010 e críticas 2011, futuramente talvez escrever resenhas de livros ou recomendações.

7 comentários:

  1. Ola, alguem pode me dizer qual era a razao para matar o animal no filme?

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  2. a empresa queria o animal para retirar algo (nao lembro bem o que) que o animal tinha em seu organismo que poderia ser usado fatalmente contra o seres humanos.

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  3. Acho que ja que nao existia na vida real o roteirista resolveu matar o animal no final porque queria comover e conscientizar os caçadores ilegais da vida real, acho que conseguiu, porque fiquei muito triste com a morte do animal. Extinção é uma coisa que nao pode acontecer jamais! Willen Defoe nao faria esse papel se fosse pra matar sem uma boa causa.

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  4. Creio ser um filme que deva ser revisto para uma conclusão mais tópica para descobrir a totalidade da circunstância da decisão do caçador em aniquilar o animal "mesmo depois do que passou".

    Eu acredito que o acontecimento com a família que ele criou laços gerou comoções no personagem a ponto da balança entre matar ou não matar ficar mais propenso ao primeiro. O ocorrido fez sua construção de sentido de não cumprir com seu contrato, instigado pela filosofia local, comunitária e da família, se destituir no princípio que "talvez esse significado tenha acabado na cabana".

    Ele chegou com a promessa de cumprir seu objetivo, desconhecendo, em um tanto, os significados do ambiente local e do próprio animal. Opino que entre puxar o gatilho ou não, ele já não se sentia culpado ou via a consequência gerada pelo seu ato. Voltou a ser o que era, após "a viagem temporal" que passou durante sua reflexão com a família e o local.

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  5. Tá comentou-se no filme que ele produzia uma toxina que neutralizava usas presas, mas seu DNA seria usado por um custo muito alto, no mesmo comentário sugeriu-se que seria melhor o seu fim.

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  6. Dafoe num trabalho estonteante num filme lento e chocante que vai nos envolvendo até um certo clímax e que, apesar do conteúdo, necessariamente não nos torna hábeis a rechaçar o último tiro num animal extinto na prática. Mas seu trabalho de grande ator, junto às peripécias fotográficas australianas - méritos de direção - e mais a complexa temática, são mais que suficientes a se recomendar este filme artístico. Quase um 9!!

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  7. Está muito claro que ao final mesmo não querendo matar o animal não tinha outra opção pois sabia se deixa-lo vivo viriam outros caçadores e muito provavelmente um deles iria matar o animal para extrair os seus orgãos e sangue para entregar para a tal empresa que queria usar em pesquisas de uso militar.Matou o animal ,queimou e jogou as suas cinzas na floresta para frustar aquele que o contratou e ao mesmo tempo tentar corrigir um erro que indiretamente causou a morte de inocentes.

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