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terça-feira, maio 01, 2012

Crítica do filme O Labirinto do Fauno

Título Original:
El Laberinto del Fauno

EUA: 2006
BRA: 2006

Duração:
119 min

Gênero:
Drama | Fantasia | Guerra

Direção: 
Guillermo del Toro

Roteiro: 
Guillermo del Toro

Elenco: 
Ivana Baquero (Ofelia)
Sergi López (Vidal)
Maribel Verdú (Mercedes)
Doug Jones (Fauno / Pale Man)
Ariadna Gil (Carmen)
Álex Angulo (Doctor)
Manolo Solo (Garcés)
César Vea (Serrano)
Roger Casamajor (Pedro)

Fantasias e magias serão o foco principal do filme? Não ao certo, pois a época que se encontra pode se retirar dos "absurdos" da magia como vários filmes do gênero, Del Toro cria uma história principal, deixando o conto como complemento, deixando assim, o filme mais realista.

Ofelia (Ivana Baquero) viaja com sua mãe para um acampamento militar, onde se encontra Vidal (Sergi López) um capitão da ditadura franquista dos anos 40 na Espanha em que se apresenta fortes elementos da época como machismo e torturas, a qual é seu padastro. Em torno do acampamento, seguindo uma "fada" encontra um labirinto, a qual se encontra o Fauno que lhe da três "desafios" para voltar no mundo a qual ela pertencia.

A partir dai, o foco se encontra muito no "mundo real" em que á conflitos entre os soldados da ditadura e os rebeldes e só depois das ocasiões em que Ofelia procura os seus objetivos que foi ditado pelo fauno.

A Forte história da época é de se marcar, e os atores fizeram perfeitamente o seu papel, Del Toro conseguiu criar um ótimo "conto de fadas" para adultos, envolvendo guerras, torturas, rebeldias e magias, embora talvez as aventuras de Ofelia sejam curtas.

As edições de imagens foram bem utilizadas, tanto para as criaturas mágicas como ferimentos, torturas dos conflitos que são marcantes e muito bem interpretados.

Conclusão: Fantasia realista, ótima para todas as idades, não deixando a magia como palco principal, o que mais chamou a atenção do público foram as fortes ações da ditadura da época, deixando a fantasia como segundo-plano.

Crítica por: Gustavo

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Autor: Gustavo Padilha
Crítico, escritor, ultra-romântico, poeta. Embora o blog não seja nada sobre literatura, procuro não deixar os velhos costumes de lado. Posto notícias de jogos desde 2010 e críticas 2011, futuramente talvez escrever resenhas de livros ou recomendações.

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